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sábado, 31 de dezembro de 2011

Um brinde!!!


Despeço-me de 2011 ao mesmo tempo sentindo plenitude e com um gostinho de quero mais. Na batalha entre esses sentimentos, acho que o novo reluz mais e encerra esse combate sem sentido. Afinal, passou ou melhor tá passando e já passará. E depois de tantos esforços, lágrimas, sorrisos incontidos, esperanças quebradas, estresses, diversões, sofrimentos, vitórias... tudo o que resta é um saldo. O qual me orgulho em divulgá-lo positivo. Memorável.
Agradeço esse 1 ano de blog! Dividir sentimentos, pensamentos e palavras me fez melhor! E espero que continue me fazendo bem! Que venha 2012! Um brinde ao profético 2012! Um brinde gelado e borbulhante de esperanças.

Chega-se a Marte, mas não se chega ao próximo


Neste meio século não parece que os governos tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que moralmente estavam obrigados. As injustiças multiplicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce, a miséria alastra. A mesma esquizofrênica humanidade capaz de enviar instrumentos a um planeta para estudar a composição das suas rochas assiste indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante.

Trecho do discurso de José Saramago ao receber o Prêmio Nobel de Literatura.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dicas de Einstein





1.  Siga sua curiosidade
Eu não tenho nenhum talento especial. Sou apenas apaixonantemente curioso.
O que atrai sua curiosidade? Sou curiosa por comportamentos, por mistérios sobrenaturais, possíveis cura de doenças.

2.  Perseverança não tem preço
Não é que eu seja tão inteligente, eu apenas fico com os problemas por mais tempo.
Idealizar algo, planejar e executar... até o fim!Intuitivamente temos que confiar naquela idéia primordial, mesmo com a demora de resultados.

3.  Foco no Presente
Qualquer homem que consiga dirigir de maneira segura enquanto beija uma linda garota está simplesmente não dando ao beijo a atenção que ele
merece.
Mulher tem mania disso! Ficar fazendo mil atividades ao mesmo tempo. Mesmo sem perceber estamos perdendo o foco em alguma dessas coisas. Ter foco em determinada atividade pode lhe render muito mais ganhos.

4.  Imaginação é poder
Imaginação é tudo. É a prévia das próximas atrações da vida. Imaginação é mais importante que conhecimento.
Minha imaginação é bem fértil, o que acho extremamente útil.

5.  Erre
Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca tentou algo novo.
É humanamente impossível não errar. Vale aprender com o erro e evitar que o mesmo se repita! Pra não errar, a única maneira é não se arriscar e, nesse caso, não acho interessante.

6.  Viva o momento
Eu nunca penso sobre o futuro – ele vem cedo.
O único momento que podemos realmente intervir é o presente. Aja antes que ele vire um passado imutável.

7.  Crie Valor
Não se esforce para ser um sucesso, se esforce para ser valorizado.
Faça de tudo para ter seu devido valor, assim que conseguí-lo o sucesso virá. Prove para si mesmo, invista nas suas metas e o sucesso será conseqüência.

8.  Não espere resultados diferentes
Insanidade: fazer a mesma coisa várias e várias vezes e esperar resultados diferentes.
Nada muda se você não mudar.É totalmente ilógico esperar que de repente as coisas mudem por si só. Adoro essa frase dele e vivo repetindo.

9.  Conhecimento vem da experiência
Informação não é conhecimento. A única fonte do conhecimento é a experiência.
Já repararam a diferença entre vivenciar algo e ouvir sobre tal experiência? Para aprender realmente só experimentando, nem que seja no seu mundo imaginário.

10.  Aprenda as regras e jogue melhor
Dá para aplicar esse conceito não apenas literalmente, mas sim para todos os âmbitos da vida. Uma boa estratégia é conhecer onde se pisa, pesquisar sobre tal assunto, estudar as regras para depois jogar. Fazendo isso, é capaz de executar movimentos mais precisos e que renderão mais vantagens. Jogue!!




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ideal

"O que ocorre exatamente, você está erguendo ou demolindo um ideal?", talvez me perguntem... Mas nunca se perguntaram realmente a si mesmos quanto custou nesse mundo a construção de cada ideal? Quanta realidade teve de ser denegrida e negada, quanta mentira teve de ser santificada, quanta consciência transtornada, quanto "Deus" sacrificado? Para se erigir um santuário, é preciso antes destruir um santuário: esta é a lei - mostrem-me um caso em que ela não foi cumprida!... [...] Já por tempo demais o homem considerou suas propensões naturais com "olhar ruim", de tal modo que elas nele se irmanaram com a "má consciência". Uma tentativa inversa é em si possível - mas quem é forte o bastante para isso? [...] Para aquele fim seria preciso uma outra espécie de espíritos fortalecidos por guerras e vitórias, para os quais a conquista, o perigo e a dor se tornaram até mesmo necessidade; [...] Algum dia, porém, num tempo mais forte do que esse presente murcho, inseguro de si mesmo, ele virá, o homem redentor, o homem do grande amor e do grande desprezo [...] Esse homem do futuro, que nos salvará não só do ideal vigente, como daquilo que dele forçosamente nasceria, do grande nojo, da vontade de nada, do niilismo [...] esse anticristão e antiniilista, esse vencedor de Deus e do nada - ele tem que vir um dia..."

Nietzsche, em Genealogia da Moral.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Chuva


O barulho da chuva, o vento que ameniza o calor, a bagunça de Natal que ainda ficou na casa. Há quanto tempo não me sentia tão bem assim? A chuva não vai parar tão cedo. Espero que essa leveza também não. Tantos sentimentos caem junto com a chuva. Tanta coisa para pensar e tempo de sobra para fazer nada! Como é bom estar em casa.
Curar a insônia na minha velha cama e curar a saudade nos braços da mãe. Nunca achei tão bom chover tanto assim. Dezembro sempre vai ser isso para mim. Por meses relembrado ao cair alguma chuvinha com a mínina similiaridade da que cai hoje. E tão capaz de trazer os mesmos sentimentos que caem agora. Algo sagrado, visto por mim. Família reunida, todos em casa de férias e chuva. A umidade que explode felicidade ao ser inspirada.
Diria que é a lembrança familiar mais intensa. Mas os tempos são outros, sinto  falta de uma presença. E de repente, recebo aquela ligação tão esperada. Mesmo que eu tenha acabado de falar com ele. A voz suave do outro lado da linha pergunta: Por que você não está aqui comigo?
Por quê?
Enquanto isso, o céu chora...

sábado, 24 de dezembro de 2011

No meio do silêncio


Há muito que o Natal deixou de ser uma festa religiosa. No seu aspecto positivo, virou festa de congraçamento, sobretudo no seio da família, é a data em que todos voltam a comer juntos, ao menos um peru e uma rabanada. No aspecto negativo, é o grande festim do consumo, presidido por esse chato e mercadológico " Bom Velhinho", seria tolerável num filme de Frank Capra.
É uma pena. Porque o Natal, mesmo sem qualquer conotação religiosa, sem qualquer compromisso confessional, lembra uma antiga e inarredável aspiração humana: a de um Deus entre nós, com a nossa carne. E passa despercebida a beleza daquilo que Renan considerou " o mais belo drama pastoril da humanidade".
Independentemente do dogma e da fé, é comovente a história daquela judiazinha de 15 anos que aceitou sem espanto o anúncio do anjo de que geraria um Deus. Daquele carpinteiro que de repente, sem aviso prévio, foi comunicado de que sua mulher geraria um Deus- e se tornou guardião da mulher e do menino.
E os pastores que velavam na imensa noite do deserto viram falanges de anjos dando glória a Deus nas alturas e receberam o convite para ir ver o menino. E foram. O evangelista usa o verbo exato: " transeamus", vamos até Belém. Não adianta receber a mensagem e continuar na mesma. Ir é preciso.
E tudo se passou no meio de um grande silêncio, " dum medium silentium". Somente no silêncio há espaço e tempo para ouvir a mensagem, para realizar o trânsito em direção ao novo, ao que acaba de ser revelado.
E é nesse silêncio que curto o meu Natal, Natal ainda pagão, mas com pena de continuar pagão no meio de tanta luz que inundou a Lagoa. Espero a noite ir alta, quando todos estão dormindo profundamente. Não ouço nenhuma voz, não vejo nenhum anjo no céu. Mesmo assim, espero.


Carlos Heitor Cony. Reproduzido do Jornal Folha de S. Paulo de 25/12/1996.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mentira ou verdade?


O psicólogo americano Paul Ekman descobriu que o rosto faz 43 movimentos diferentes. Através de uma leitura facial é possível deduzir se trata de uma mentira ou não. Em seguida, 5 passos para você interpretar o que o corpo fala quando está em jogo uma mentira:

REPITA A PERGUNTA



Histórias verdadeiras são repletas de detalhes. Perguntar várias vezes a mesma história e à espera de contradições pode ser útil. A mesma técnica é usada em interrogatórios.

OUÇA A VOZ


Perceber certos temores na voz, como gaguejadas, volume muito baixo ou sons como `hum´, `hã´, `ééé´. Pode indicar que a pessoa está pensando no que diz.

OLHE OS MEMBROS DE BAIXO


Você pode até mentir, mas geralmente os membros inferiores mantém a consciência, resultando em movimentos descontrolados de pernas e pés. Repare neles!

MIRE NOS OLHOS


Ao piscar demais ou desviar o olhar pode indicar uma fuga do assunto e estresse pela situação.

SINTA TENSÃO


É inquietante mentir, por isso contrair as mãos, coçar o queixo, morder o lábio e roer unhas são indícios de que há algo suspeito.



Acho que não custa nada tentar pegar os "pinóquios da vida" com essa técnica hehehe.
E ai, o que acharam??


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Canção de nuvem e vento

Medo da nuvem
Medo Medo
Medo da nuvem que vai crescendo
Que vai se abrindo
Que não se sabe
O que vai saindo
Medo da nuvem Nuvem Nuvem
Medo do vento
Medo Medo
Medo do vento que vai ventando
Que vai falando
Que não se sabe
O que vai dizendo
Medo do vento Vento Vento
Medo do gesto
Mudo
Medo da fala
Surda
Que vai movendo
Que vai dizendo
Que não se sabe...
Que bem se sabe
Que tudo é nuvem que tudo é vento
Nuvem e vento Vento Vento!
Mario Quintana

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Série de livros Artemis Fowl



Essa série foi escrita por Eoin Colfer e conta com 5 livros. Acho uma boa sugestão para quem gosta de livros mais fantasiosos e de aventura, ao mesmo tempo explora um lado policial. E posso falar que a leitura é ótima de se fazer, a história te prende e quando percebe você já terminou um livro. Incrível mesmo!
Nosso personagem principal é Artemis Fowl, 12 anos, filho único, calculista e, de quebra, o maior QI da Europa. Só que o garoto não curte usar sua mega inteligência para atividades muito lícitas...O danadinho descobre um mundo paralelo: o mundo das fadas, e a partir dai planeja roubar o livro mestre desse povo para, então, roubar todo o ouro das fadas. Para isso, sequestra uma elfo e exige um resgaste o que desencadea uma guerra e... só lendo mesmo para saber.

Posso dizer que no decorrer dos livros, percebe-se uma mudança no personagem: o garoto frio e desonesto vai se aliando às fadas e ajudando em suas lutas no mundo subterrrâneo. Ao ajudar às fadas, vai conseguindo cumplicidade para encontrar seu pai desaparecido e curar sua mãe. Afinal, o garoto não era mau porque queria, a vida dele não era tão fácil.
E não pára por ai, a cada livro ele adentra mais nesse mundo paralelo e planeja planos mais elaborados. A cada livro, surgem novos personagens, alguns engraçados, outros fiéis, outros tão inteligentes quanto o Artemis, etc. Pode-se dizer que esses livros têm uma química perfeita.
A sequência da série é- Artemis Fowl:
*O menino  prodígio do crime
* Uma aventura no Ártico;
*O código eterno;
* A vingança de Opala;
* A colônia perdida;
* O paradoxo do tempo.

Fica ai a sugestão, e reafirmo mais uma vez que essa série é ótima!

Até mais!!



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sugestão de um amigo...


"Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
   
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.  
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir maiscópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.  
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.  
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!  
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado."
George Carlin

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A tua presença

A tua presença é heróica na persistência dos meus sentimentos. Está gravada nas coordenadas da minha mente... e coração. É capaz de exalar lembranças que voltam. De forma lenta e parcial. Elas falam de tudo e de nada.

A tua presença é covarde na paciência. Está com medo de esperar... e ter que ficar. É capaz de transformar um encontro casual em algo memorável. De forma ardente e fulgaz. Ele dura para sempre, mas só por alguns minutos.

A tua presença é tão surreal. Um banco na praça. O poste que ilumina friamente só mais uma conversa banal. Livros, filmes, opiniões. Tudo tão palpável, mesmo assim meus pés levitam num fundo falso.

E se as horas dispersam e a conversa perdura já é o suficiente para me assustar com os riscos envolvidos e potencialidades daquilo. Um pensamento fica  recorrente e me acorrenta a uma imagem:   velhinhos conversando. Uma cena cinematográfica mostrando o futuro, diria assim. E de repente tudo fica tão claro. E segundos depois,  fica tão escuro, confuso.

A tua presença sempre tem o dom de sumir nessas horas. A partir dai só me resta recordar do que antes não era fantamasgórico e que nem sei se existiu.







domingo, 18 de dezembro de 2011

E quando volto...



E quando volto, é como se voltassem todos meus temores, quebra-cabeças mal resolvidos, choros contidos. É como se trouxesse na bagagem a vontade de viver a vida que não foi minha, os desesperos pelos quais não passei, as oportunidades resumidas. Inquietações que não buscam o novo, não querem desbravar fronteiras. Só voltar. Uma passagem na mão e a viagem está garantida.
Minha mente, enquanto recolhe as paisagens pela janela do ônibus, escolhe os personagens/passageiros que (acho) "viveram bem". Não chamaria de inveja. Lá fora montanhas. Aqui dentro algo que se parece mais com frustração.
Por certos momentos não vivi porque não tive a decência de arriscar. Lá fora um rio tortuoso. Aqui dentro hoje sinto falta de não ter usufluido da imaturidade a qual me cabia anos atrás. Aquela que me faria cometer burrices, achar que o mundo acabaria, falar mais do que devia. Dar o coração para o primeiro  amor, lutar contra o mundo e achar que era invencível. Inocência na forma de recadinho no cursinho pré-vestibular, encontros furtivos, selinhos, namorinho de sofá e portão recheado de ciuminhos. Talvez depois de não pular essa etapa teria aproveitado mais as fases que sucederiam.
Mais para frente, em outros ares, quem sabe o romance ideal (pr'aquela época) apareceria. Talvez me fizesse cometer loucuras, aproveitar o ápice da curtição.Sentir que a cidade dormia, menos aqueles dois seres indivisíveis: nós. Loucura e suor num momento que não aconteceu. Fecho a cortina, o sol incomoda.
E mesmo depois de dar errado (romances tão efêmeros quanto a fase) poderia ter meu tempo, minha piração, minha overdose de solteirice, de erros levemente promíscuos, alcoólicos e com uma pitada de  irresponsabilidade. Tão fora de área quanto meu celular no meio da estrada. 
Para nos 45 minutos do segundo tempo, respirar aliviada, com a calma de que fiz o meu melhor ( e o pior quando cabia). E ainda ter paz para começar  uma vida adulta, profissional. Vivenciar minhas escolhas. Esticar minhas pernas.
Talvez a fase presente seja a única que não se encontra na contramão.E pensar que achava ter que seguir minha lei,  minha religião porque não queria fazer como todo mundo faz, não queria o caminho mais fácil. E sorte que eu realmente acreditava nisso naquela época porque paguei meu preço pelo caminho das pedras.
Fatos isolados que de repente desencadeiaram  uma série de recordações e sentimentos camuflados. E que no mesmo instante me levam a um paredão para me fuzilar  com comparações, as quais me colocam em choque com minhas fraquezas, frustrações, complexo de inferioridade. Meu estômago fica nauseado só de pensar, o que é acentuado pelas curvas e mais curvas.
Só mais um pouco... cheguei. É a chegada ou pelo menos era. Hoje é a minha partida. Só mais um ponto de parada.
O mais cruel é sentir isso quando nada mais pode ser feito. Não que esteja infeliz, mas é que sempre voltamos. E sempre que eu voltar, voltarão esses sentimentos. Mas agora na passagem algo está diferente, algo como o destino. Hoje é rumo à felicidade!

Mulher má


           Em uma conversa entre amigos, me vi surpreendida com uma declaração. Entre os presentes, um cara disse que os homens só  lembram das mulheres más. Um outro cara disse que  até se lembrava das mulheres boazinhas, mais isso só  porque essas deram um fora nele, o que automaticamente as elevou à categoria de mulheres más.
          É meio cruel pensar assim, mas pior ainda é perceber que essa declaração tem um pouco de veracidade embutida...Isso é um rótulo, portanto generaliza muito a idéia. O interessante é pensar  até que ponto a boazinha não é sinônimo de submissa?
          Talvez esses homens estejam referindo ao fato de muitas mulheres perderem a confiança e auto-estima quando estão em um relacionamento amoroso. E por tentar agradar tanto o parceiro, acabam por perder a personalidade, acabam por sempre desempenhar um papel de coadjuvante. Nessa relação não há troca ou  crescimento mútuo. Essas mulheres de tão amenas e previsíveis não impõem respeito. Não oferecem desafios. Enjoam.
          E falo isso baseada em inúmeros exemplos que provam essa teoria. Um chilique e uma “pegação de pé” eventual nunca impediram um homem de continuar com uma mulher, pelo contrário, até ofereceram um certo desafio, o que manteve o interesse acesso.
           A mulher boazinha demais entrega nas mãos desse homem um poder muito grande. O poder de decidir se ela vai ser feliz ou não. Ouve cada desejo do seu amado e tenta se transformar na mulher dos sonhos, na mulher maravilha. É ingênua e confia ao extremo, se entrega por completo. Faz isso porque deseja receber de volta esse investimento. Quer manter o relacionamento a qualquer custo e acaba passando por cima de suas verdades, suas opiniões e anseios.
          Já a mulher má nunca desempenha mais atenção ao outro do que a si mesma. Não força a ser a mulher perfeita,  a mulher ideal para aquele homem só para mantê-lo no relacionamento. Curte o momento. E faz isso não porque leu num livro de auto-ajuda ou por estar num joguinho fingindo ser durona, e sim porque aprendeu com a vida. Aprendeu que o único lugar que o 2 vem antes do 1 é no dicionário.Sabe que amores vêm e vão e se o atual tiver que ficar é porque realmente gostou do jeito dela.
         Então, diria que ser má é bom! Melhor dizendo, não é ser má e aprontar com o parceiro. É apenas não forçar a ser a boazinha. Com certeza isso fica soa melhor na prática, então borá lá. Muahahaha!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Todos menos eu



A banda O GABBA é originalmente de Patos de Minas-MG, surgiu no final dos anos 90 e tem na veia o rock.O vocalista Rubinho Gabba mudou-se para Brasília e por lá fez novas parcerias, como nessa música ao lado de Franco Levine. O Gabba possui composições próprias de altas críticas e reflexões, além de ritmos contagiantes e de roupagem moderna.Particularmente, essa banda foi por vários momentos minha trilha sonora . Devido à proximidade da minha cidade, a banda fazia muitos shows por lá e acabava por sempre estar em momentos importantes da minha vida. Sou fã demais! 
Por hoje, mostro a música "Todos menos eu" que fala sobre o amor. Vale a pena demais prestar atenção à letra que é lindíssima. Perfeita!




Todos menos eu

O Gabba

Um sentimento é feito chuva que cai
Sobre a sua cabeça por onde você vai
É como um frio que vem de dentro
Quando a pele descobre que pele quer tocar

Um sentimento é muitas vezes mais
Que muitas vezes o mesmo pensar
Querer continuar o mesmo sonho
Do mesmo ponto quando acordar

E pensar o tempo todo a mesma coisa
Pra não chegar a conclusão nenhuma
É funcionar a meia fase
É ser feliz pela metade

É isso mesmo que eu sinto por você
Metade justa do que eu sinto por nós
Um terço do que não tem mais sentido
Um quarto de um quarto de um quarto vazio

Eu tenho um milhão de conhecidos
Me parecem que no mundo todos sofrem por amor
Agora eu não
Só sofro a falta que você me faz

Amor, ainda tenho o meu
Pra dar e vender ou pra chamar de próprio ou do que eu quiser chamar meu bem
Amor, o sentimento é um desejo
Que você jamais desejaria pra não realizar

É isso mesmo que eu sinto por você
Metade justa do que eu sinto por nós
Um terço do que não tem mais sentido
Um quarto de um quarto de um quarto vazio

Eu tenho um milhão de conhecidos
Me parecem que no mundo todos sofrem por amor
Agora eu não
Só sofro a falta que você me faz

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Indivisíveis



O meu primeiro amor e eu sentávamos numa pedra que havia num terreno baldio entre as nossas casas. Falávamos de coisas bobas, isto é, que a gente grande achava bobas. Como qualquer troca de confidências entre crianças de cinco anos. Crianças... Parecia que entre um e outro nem havia ainda separação de sexos, a não ser o azul imenso dos olhos dela, olhos que eu não encontrava em ninguém mais, nem no cachorro e no gato da casa, que apenas tinham a mesma fidelidade sem compromisso e a mesma animal - ou celestial - inocência. Porque o azul dos olhos dela tornava mais azul o céu. Não importava as coisas bobas que disséssemos. Éramos um desejo de estar perto, tão perto, que não havia ali apenas duas encantadoras criaturas, mas um único amor sentado sobre uma tosca pedra, enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se, não sabia que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida...

Mario Quintana

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O amor é felicidade


"Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).

O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.


A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.


Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.


Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.


A felicidade é amor, só isto.

Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar."
Hermann Hesse
Lindas palavras, lindas reflexões...
Perfeito!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Apenas mais um de amor...




         Seria achar um companheiro uma questão de sorte, destino, merecimento ou percepção? Será que todo mundo tem mesmo a obrigação de encontrar esse grande amor, essa tampa da panela? Será que falta astúcia para reconhecê-lo? Ou por medo as pessoas simplesmente deixam passar a oportunidade?
          Eu não sei, mas gostaria muito de ter essas respostas. “Se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim”, cantou Humberto Gessinger. Acho que se tivéssemos a certeza de estar no caminho certo, nossa busca não seria tão sofrida porque saberíamos que a recompensa viria. Quando se trata da vida real é muito arriscado garantir que o sofrimento de hoje é só um preparo para o mar de rosas que se aproxima. Enquanto isso tenta-se viver em paz com a questão.
Vejo muitas pessoas se martirizando ao achar que não encontram o par ideal por falta de merecimento ou por azar e até mesmo por não se tratar do destino! Essa frustração é inútil! Como disse, ninguém sabe a resposta. Ficar na defensiva, acumular insucesso sentimental, comprar historinhas de final feliz para alimentar uma utopia, nutrir um amor idealizado, ter uma visão imediatista e agir por impulso não são medidas eficientes para encontrar a cara metade.
            Embora não exista muita aceitação em ficar sozinho, às vezes o que se teme é o  que mais se precisa. A expectativa é tanta que a ansiedade comanda em muitos momentos. Atropelos seguidos de precipitações acontecem em dadas situações.  Para fugir desse destino muitos se submetem a relacionamentos precipitados e não “tão sinceros” a fim de um status, uma fachada, uma ilusão. Enfim, banalizam o “eu te amo” a troco de um status numa rede social. Saber que aquela pessoa não é a detentora de seus sentimentos mais sinceros e, mesmo assim investir na relação é cruel já que, de certa forma, impede que uma pessoa certa apareça para você e para seu companheiro.
          O problema maior talvez resida no fato de seguir uma padronização imposta pela sociedade. Afinal, muitos amigos vivenciando romances, retratações a todos os momentos em filmes, novelas e livros, além de infinitas músicas cantando o mesmo tema.  Querendo ou não você sofre uma pressão e é quase obrigatório encontrar alguém para te incluir no mundinho dos que “amam”... No entanto, forçar a se igualar a uma maioria que já teve esse encontro é ir contra a natureza.  É criar carências após expectativas frustradas. É amargar a esperança com decepções cada vez mais frequentes. Cada um terá seu tempo, pelo menos espera-se isso. Não há quem possa garantir que você vai ter a oportunidade ou não. Enquanto isso fazer de si um lugar habitável é importante.
Tirando a pieguice de lado, pensem o quanto é bom ter uma pessoa ao seu lado que faça seu conto de fadas mais real. Um amor que não se resuma à apenas verbalizações. Saber-se amado e sentir-se como tal.  Sentir admiração,  ter zelo, valorizar e dedicar-se ao outro traz uma alegria plena, um estado de bem-estar inigualável. Alguém que te faça rir, que faça ter vontade de compartilhar coisas banais e intimidades, que te aceite como é, desperte paixão e ainda mantenha nas entrelinhas o compromisso. Aceitar defeitos, ceder em prol da relação. Dividir. Multiplicar. Somar.  Aprender a ver a vida sem pretensões de nada perfeito e irreal, apenas amor de pé no chão. Saber que alguns príncipes são sapos e saber enxergar que a imperfeição é o que faz aquilo ser tão especial e único... 
Correr atrás de amores platônicos e idealizados, de sombras fugitivas e pessoas perfeitas só afasta mais o objetivo principal. Não se busca a perfeição no outro quando você mesmo não é nada disso. Fazer isso é fechar os olhos para o mundo real. Desejar a pessoa perfeita não vai fazê-la aparecer. E forçar o imperfeito a parecer com esse ser inatingível também não é saudável nem traz resultados. No fundo são só pessoas, quase um sinônimo de falha. 
  Não acho que seja uma questão de predestinação, acaso ou merecimento. Os privilegiados nada têm de diferente, aparentemente. Talvez a única diferença resida no fato de que eles enxergam além do visível, ou seja, em algum momento tiveram percepção. A frustração de alguns se resume à mera falta de aceitação,  falta de enxergar um amor em potencial que está bem ao lado. Nunca se sabe onde se pode encontrar o parceiro ideal. A faculdade, o supermercado, o bar, o trabalho ou a academia são algumas das opções. Estar aberto a conversar com estranhos e a conhecer novas pessoas é o primeiro passo. É preciso disposição para entrar no mercado sentimental, não desista!
            Quem disse que o encontro seria cinematográfico? A vida não tem o roteiro de um filme romântico onde você, ao esbarrar com alguém na rua, percebe imediatamente que é a pessoa certa. Iludidos ficamos e, às vezes, chegamos a esperar por essa cena, enquanto isso a vida por trás das câmeras continua.  A vida é sutil nos detalhes, nos sinais. É preciso uma certa ingenuidade para enxergá-los. Esse encontro não tem hora marcada, talvez te encontre em uma fase desiludida em que tudo que se deseja é não manter laços com ninguém e ai ele passa direto, batido. Muitas vezes a busca é incessante e em lugares errados. É comum tornar-se escravo de uma busca motivada por uma carência que só aumenta. E cada vez se frustra mais porque  procura-se em locais em que a maioria não compartilha o mesmo interesse. Resultado: decepção. Ai quando desiste e o coração distrai, aparece. É imprevisível, sem fórmulas!
             Há quem fique repetindo um mantra de que não tem sorte no amor, que sofre de uma maldição, que apaixona todo dia pela pessoa errada... Isso não muda nada. Só tem o poder de criar ainda mais limitações ligadas a sentimentos negativos. Você não é melhor nem pior que ninguém para merecer, o que acontece é que as histórias de vida são logicamente diferentes. Não é a falta de uma característica que determina sua vida amorosa. Não se ama pelas qualidades, se fosse assim não veríamos tantas pessoas maravilhosas sozinhas. Não existe uma lógica que explique, todas as tentativas de explicações em algum momento falham desde a teoria do magnetismo à do cheiro. 
 Você não tem que encontrar o amor da sua vida até os 25, 30, 40. Pode até querer e deixar o caminho aberto para que ele apareça, mas daí se humilhar numa relação a fim de manter algo desgastado só para poder articular que não está só, apenas denota desespero. Ou trocar sua chance de encontrar algo verdadeiro por uma fachada é precipitado. Ou fazer de alguém, que não tem pretensões em continuar com você, o “solucionador dos seus problemas” é muito arriscado. Não dê esse poder a ninguém! Se essa pessoa não te quer, automaticamente, você não a quer também. Antes de resolver isso resolva o que te aflige por dentro. Não cabe a ninguém surgir para salvar sua vida dessa maneira. Pode até ser a pessoa certa, mas se você tiver essa visão não vai funcionar. Muita responsabilidade dedicada ao outro, quando isso cabe a si mesmo. Poder demais nas mãos de pessoas de menos. 

Recuse o conveniente, a acomodação e a idéia de que uma pessoa irá aparecer para te completar e acudir sua vida.  Rejeite todas essas cismas.  Renuncie viver nessa mediocridade. Enfim, o que se deseja é um amor que traga felicidade viável, não utópica e acompanhada de discernimento para enxergá-la nas simplicidades. Um pouco de audácia, de atos descabidos, atrevidos, fantasiosos e apaixonados. Uma pitada de leveza sem frustrações, atenção às casualidades e esperança em milagres. Amor sem amarras, alegrias incontidas, encontro sinceros, desejos concretos de certezas e incertezas. E no fim saber que pior que esperar e sofrer por uma pessoa, é ter um coração vazio.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Tire


            Tire logo essa carência que me toma, a solidão que me entorpece e boemia que me envaidece quanto tento preencher vãos...
            Tire minha paz e me devolva a inquietação que os começos trazem.
            Tire minha disponibilidade. Tire a minha previsibilidade em aceitar minhas novas rotinas.
            Tire minha impaciência! Tire minha desconfiança! Tire minhas dúvidas.
            Tire a armadura que me protege.
            Tire meu fôlego.
            Mas atenção: só tire minhas companhias se estiver a fim de ocupar o lugar delas.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sobre perder tempo...

Exupéry foi feliz ao afirmar que: "É o tempo que perdemos com alguém, que
torna esse alguém importante pra nossa vida!"

...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

XY


Homens! Opte pelos tímidos! Com o currículo extenso de histórias e atitudes.  Isentos de promessas  e cantadas baratas.
Homens! Opte pelos inseguros! Com a pegada firme e com olhos moles. Rapaz de família, sem a obrigatoriedade de barriga de tanquinho ou beleza estilo Thor!
Homens! Opte pelos os que têm aquele jeitinho único de sorrir ou te olhar nos olhos.
Homens! Opte pelos reais!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O x da questão!


      Cruze um horizonte com alguém. Pronto, a partir daí é possível um relacionamento sólido.
O amor não vai acabar, mas o motivo que os uniu pode desaparecer, caso não estejam próximos ou os objetivos não estejam tão estreitos. No fim é só uma questão de política. Estratégias, negociações, concessões e até conveniência.Esqueça o sonho, a ilusão. No fim, o que determina o sucesso são os destinos em pararelo, as vidas lado a lado e as possibilidades reais. No fim, o que vale são os sonhos que se cruzam e entrelaçam em um só.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lenda


Lenda

Céu

Composição : Alec Haiat / Céu / Graziella Moretto
E tome tento
Fique esperto
Hoje não tem papo
Jogo-lhe um quebrante
Num instante
Você vira sapo
Bobeou na crença
Príncipe volta
Ao seu posto
De lenda...(2x)
Seu nome
Ri na boca do sapo
Sua boca...(2x)
Já tá feito
Tá mandado
O seu trono tá plantado
Fica acerca de mim
Seu nome
Na boca do sapo
Sua boca na minha
O resto é boi dormindo
Em história errada
De carochinha
E tome tento
Fique esperto
Hoje não tem papo
Jogo-lhe um quebrante
Num instante
Você vira sapo
Bobeou na crença
Príncipe volta
Ao seu posto
De lenda...
Seu nome
Ri na boca do sapo
Sua boca...(2x)
Já tá feito
Tá mandado
O seu trono tá plantado
Fica acerca de mim
Seu nome
Na boca do sapo
Sua boca na minha
O resto é boi dormindo
Em história errada
De carochinha



Ultimamente só isso que me aparece mesmo...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Movimento dos Barcos


Estou cansado e você também
Vou sair sem abrir a porta
E não voltar nunca mais
Desculpe a paz que eu lhe roubei
E o futuro esperado que eu não dei
É impossível levar um barco sem temporais
E suportar a vida como um momento além do cais
Que passa ao largo do nosso corpo

Não quero ficar dando adeus
As coisas passando, eu quero
É passar com elas, eu quero
E não deixar nada mais
Do que as cinzas de um cigarro
E a marca de um abraço no seu corpo

Não, não sou eu quem vai ficar no porto
Chorando, não
Lamentando o eterno movimento
Movimento dos barcos, movimento



Toni Platão

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Do aprendizado que restou...


        Em momentos de desespero me culpei ao extremo por desconfiar que o aprendizado, obtido das decepções, não serviu para evitar que outras acontecessem.
        O fato é que todas as experiências agregaram lições. É certo que elas me deixaram menos romântica e mais racional, também pudera!
         Mas sinceramente não consigo ver em que momento elas impediram alguma nova precipitação ou outra falha.
        Analisando o saldo, retiro minhas reclamações e espero que haja prematuridade nas minhas conclusões. Escolho acertar todos os futuros testes.. Espero...


sábado, 29 de outubro de 2011

Quem ri por último...




Sempre fica aquele amargo na boca, aquele fel disseminando mais e mais diante de algo desagradável.  Difícil descobrir que um sentimento, o qual você despejou mil cuidados, agora é maltratado na sarjeta da vida. Com certeza, um grande desgosto!
E se não bastasse, você descobre que virou motivo para chacota...comentários ácidos, julgamentos azedos, risadas picantes. Terríveis dissabores!
Há pessoas azedas, salgadas e amargas que, infelizmente, não creditam sentimentos doces. Acham mais prático zombar, fazer piadinha e blá-blá-blá. Mesmo sem saber disso, no fim das contas é só uma forma de fuga, vai por mim. Faça-me o sabor!
Têm medo dos temperos inusitados e das sensações que não podem controlar.
Como li em um texto do Arnaldo Jabour, ficam de “namorix” por aí e acham que isso vão saciá-los a vida toda, deixam o "amor" para um amanhã quem nunca chega. Acham mais conveniente isentar dessa responsabilidade de busca, de erros e acertos. Optam pelo caminho insípido e acham piada quem não segue a mesma filosofia de mau gosto. Às vezes salpicam um sal e tentam inutilmente burlar suas escolhas. Mas nunca açucaram seus dias. Acham sempre que doce enjoa e que dele nunca vão provar. Podem até acreditar nisso e continuar suas insossas vidas, sem maiores degustamentos.
Talvez em algum dia sem sal nem manteiga, sintam falta de sabores nunca experimentados ou até mesmo ignorados e cobicem sentir o que um paladar forçadamente saturado achou melhor não degustar.  E pra quem não conhece o doce, salgado, amargo e azedo, a vida é muito sem graça...
O gourmet não perdoa. Nunca mesmo.
Ai, eu de cá, bem resolvida com o que um dia amargou, vou olhar docemente para seus olhos inexpressivos e rir! E rirei melhor, bem melhor!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Escravidão


            
           Em nome da carência, escravos da busca por uma alma gêmea não são alforriados. Continuam angariando histórias de senzalas. Não buscam emancipação.

           A culpa disso tudo é resumir a felicidade ao encontro desse grande amor. Pessoas cada vez mais independentes e, ao mesmo tempo, cada vez mais dependentes... de uma utopia.
            Há pressa. O corpo se entrega rápido demais à espera de um sentimento que pode nunca vir a aparecer. A promessa vira uma mercadoria vendida a céu aberto. Resultado: chibatadas que trazem o acúmulo de cicatrizes emocionais.
           Acho que sempre é hora de rever conceitos. Abandonar a pose de vítima ingênua, agir com responsabilidade e realismo. Assinar a Lei Áurea e arrebentar as correntes desse pensamento.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ciclo




             Você me despreza e desaparece. Faço de conta que não me importo, que não faz mal. Até chego a proferir tais palavras.
             Não quero assumir meus sentimentos e te assustar, mas acabo me assustando ao entrar nesse joguinho de fingir o que não sinto.
             Pra não fazer besteira te desprezo e desapareço. Ai você faz de conta que não se importa, que não faz mal. Só que no domingo à noite você se arrepende e diz ter saudades.
             Diante disso, abandono meus sobressaltos e me entrego novamente. Só até você me desprezar e desaparecer novamente...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vício


"Não posso mais roer os nervos enquanto as horas passam e você não aparece. Preciso me poupar.Nem mais pretendo sofrer, depois, quando você sumir de vez. Sofrer por amor é pura vaidade.Vou olhar para retratos meus e, de novo, sentirei orgulho de mim. Fotos minhas antes de você.Quando eu ainda não tinha provado desse seu veneno vicioso. Da saliva que se fez heroína.Do cheiro que se fez lança-perfume."


Fernanda Young

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mudando de assunto...Make-up!!

 Acho maravilhoso explorar a blogosfera. Um blog levando ao outro até você se ver de frente a algo que desejava há muito tempo. Isso aconteceu comigo quando despretensiosamente encontrei um vídeo sobre maquiagem que logo me levou a uma fonte de informações, não só de maquiagens, mas de cabelo, etc.
Para a minha surpresa, fiquei encantada com a espontaneidade ao falar de algo tão batido. Além disso, dicas com um grande embasamento estético, digamos assim.
Eu sou suspeita para falar porque eu AMO maquiagem, qualquer coisa sobre o tema me atrai.
Então, estou falando do blog Espelho Meu, da maquiadora profissional Alice Salazar, que trabalha na RBS TV, afiliada da Rede Globo em Porto Alegre e dá vários cursos de auto-maquiagem. 


E o resultado é surpreendente.

Vale a pena sequir as valiosas dicas! Tem maquiagem para quem não enxerga de perto, estilo Jennifer Lopez, Naomi, para o dia-dia, balada, com glitter, com cores específicas e muito mais!
Enfim, no You tube  tem um canal dela com uma lista de #115 vídeos para ver, aprender e por em prática!
Boa sorte!! 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Gentileza gera gentileza


Momento de arrumação. Abro a gaveta do meu criado- mudo e encontro entres rabiscos e desenhos uma letra de receituário médico. Essa tal letra diz uma frase:

Gentileza gera gentileza

Começo a refletir...Na teoria é lindo!Se a gentileza é um modo de agir, uma visão sobre o mundo, é muito mais do que ser apenas educado e politicamente correto. É renúncia. Significa algo mais profundo, sobre o caráter mesmo, sobre valores éticos.
A ciência tem comprovado o que o profeta Gentileza pregava.Sintetizando seus murais sob o viaduto do Gasômetro, podemos dizer "gentileza gera gentileza".Seus ensinamentos têm um grande poder e é diretamente ligado com a inteligência, elevação do bem-estar.
Sua denúncia de valores, de nosso ponto de vista cego e surdo ao lidar com outras pessoas, esse excesso de individualismo e preocupação consigo mesmo e de pouco tempo para o outro chamou atenção para a causa.
Sei que a mudança não é do dia pra noite e depende muito da nossa força de vontade até adquirir o hábito. É resistir à determinação imposta pelos nossos hábitos corridos e egoístas.

No fim, isso tudo partiu de um simples rascunho entre tantos outros. O que gerou uma grande lembrança...que até poderia não ser vista tão bem assim.Já que as ações se restringiram às palavras e nada mais que isso.Nesse caso foi fácil falar (escrever), difícil foi dar vida ao que foi escrito. Nem tudo foram flores...Posso culpar pessoas, julgar de novo os erros alheios, os autores dos meus sofrimentos.
Difícil escapar das lembranças, mais ainda é lidar com elas.Mas nesse momento, inspirada por essa grande frase, prefiro agir gentilmente com minhas lembranças e passado. Aos olhos da gentileza que gera gentileza, faço dessas palavras minha ação.


"O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta"

Gentileza, Marisa Monte