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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

De um universo a outro...





É difícil mudar de casa. Sair da casca. Deixar o quentinho do cobertor. Sair do banho e alcançar a toalha. Mudanças são contrastes de estados e, por isso, doloridas. É nascer de novo sair de uma relação para o vazio. Ou para outra. É preciso coragem e ruptura. É preciso acreditar. Comum permanecermos imóveis por mais que o suportável. Sair do banho e agachar enrolado na toalha, pensando na vida. Demorar um tempo até tomar coragem pra mudar de posição. Mudar é um parto, sempre. Mesmo que o novo mundo seja melhor. Diante do universo inteiro que se anuncia novo, o de alguém que chegou de surpresa, muitas vezes nos acovardamos.

Cristiana Guerra



Mais uma vez esse é o meu contexto!! Que venha a vida nova!! Muitas pessoas gostariam de estar no meu lugar, mudando de vida, saindo da rotina... então vou fazer jus a todas essas pessas! Novos aprendizados, novas rotinas, novas promessas, novos amores, novas amizades... Tudo novo!! HCFMUSP, lá vou eu!! São Paulo, tô chegando!!
Aoooo, felicidade!!






sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mais uma vez...

Trilha sonora para o momento... Acho que não existe música mais perfeita para a minha vida.  Então...




Mais Uma Vez

Renato Russo

Composição: Renato Russo, Flavio Venturini
 
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã

Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Tem gente que está
Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá

Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia
A gente aprende

Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo...
Quem acredita
Sempre alcança...
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...
Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia
A gente aprende

Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo!...
Quem acredita
Sempre alcança...



Obs. Atente para as partes em negrito...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mas eu me mordo de ciúmes... peraí, EU NÃO!



         Um dia voltando para casa em um ônibus, ouvi a conversa de uma passageira que se encontrava sentada na poltrona da frente. No início ouvi trechos distorcidos que, por algum motivo, me chamaram a atenção. No decorrer da conversa ao conectar os fatos, percebi o tamanho do problema. Agregados a esses fragmentos de conversa pude perceber o calibre do desespero da moça. Então, era uma adolescente, aproximadamente 17 anos, que tinha escapado por pouco de um crime passional (pelo o que entendi, ela chegou a ficar famosa no tribunal por sobreviver dadas as condições em que tudo aconteceu). Falava ao telefone com, possivelmente, uma amiga e demonstrava um desânimo proporcional à sua condição.
          O ex, que estava detido, seria libertado e iria tentar terminar o que começou. Ela conformava-se com o fato de que sofreria novamente um atentado, já que as ameaças continuavam. Percebi que ela encaminhava a conversa para um lado quase doentio, dizendo que aceitava a morte e que perdoaria ele, que a única maneira daquilo terminar seria com o fim de sua vida. Era notável a tentativa da amiga em fazê-la mudar de idéia, no entanto, ela só dizia que os esforços seriam em vão e que o ex  iria acabar chegando até ela. Por isso recusava a participar de festas, de cursos, de passeios, de qualquer coisa que trouxesse  expectativas e algum futuro.
           Desconheço o desfecho da história dessa anônima, mas com certeza mexeu comigo. Fiquei remoendo tudo aquilo por dias. Como é possível uma pessoa com todo um futuro pela frente se envolver com esse tipo de pessoa? Como viver com toda aquela insegurança? Como sair dessa situação? Como saber o tipo de pessoa que nos envolvemos?  Com certeza questões muito complexas de se responder, já que quando nos encantamos por alguém nosso pisca-alerta para perigo fica desligado.
           Não dá para adivinhar o futuro, mas dá para prestar a atenção a certos sinais de passionalidade, como preocupação persistente, perfeccionismo, inflexibilidade, desconfiança, entre outros. E não precisa ser um nível de passionalidade tão extremo, excessos de ciúmes são freqüentes de se ver. A todo dia deparamos com pessoas assim, sabemos de amigos que sofrem por isso ou até mesmo vivenciamos. E mais uma vez, podemos até perceber alguns sinais desse comportamento bem no princípio, mas sempre achamos que aquilo será amenizado com o decorrer da relação, ledo engano. O fato de não repreender essas atitudes permite que essas reações exacerbadas ocorram, fortalecendo assim a má conduta do outro. 
          Dizem que o ciúme tempera uma relação e que, em certa dose, é benéfico. Ou seja, reflete se o interesse mútuo ainda é mantido. Além disso, é comum ouvir que quem ama cuida. Ou seja, mostra o zelo que se tem  fortalecendo a exclusividade e valorizando a relação. Até concordo com essas afirmações, mas ciúme para mim está intimamente ligado à insegurança. 

           A verdade é que em menor ou maior grau todos sentimos ciúmes. Isso ocorre porque acreditamos em ter um pouco de posse sobre o outro e, quando sofremos ameaças na instabilidade ou qualidade de nossos relacionamentos, tendemos a tomar atitudes irracionais.
O ciúme pode ser normal ou patológico. Geralmente, esse sentimento é passageiro e baseado em fatos reais e tem por objetivo manter o relacionamento. No entanto, quando apresenta desconfiança excessiva, preocupações infundadas, exageradas e mostra, inconscientemente, o medo de perder o parceiro para um adversário (real ou imaginário) esse sentimento caminha para o lado patológico.
           Em relacionamentos é comum surgir inseguranças do tipo falta de envolvimento do parceiro, aparecimento de uma pessoa muito atraente, etc. O ciúme aproveita disso e enraíza a imaginação, dando surgimento às dúvidas, que posteriormente terão a necessidade de serem confirmadas por visitas repentinas na casa do dito cujo, checagem em chamadas do celular, etc. No fundo pessoas assim estão constantemente tentando arrancar confissões ou caçando evidências que ratifiquem suas suspeitas. 

O que antes era zelo e dava o ar da graça ao relacionamento, começa a soar como vigilância cerrada. Dessa forma o ser ciumento transforma-se em uma fera vigilante, mantendo-se estressada, ansiosa, e intempestiva nas atitudes adotadas (muitas vezes agressivas e acusadoras) o que afeta a evolução da relação. Na tentativa de minimizar essas crises a vítima começa a omitir alguns fatos, o que acaba piorando a situação. O próximo passo é protagonizar cenas ridículas e constrangedoras publicamente.  Em seguida, o ciúme instalado tira o resto de  tranqüilidade,  paz e confiança do casal. 



Esse ciúme toma uma proporção tão grande que fica cada vez mais claro o desejo de total controle sobre a vida, sentimentos e comportamentos do parceiro, causando inúmeros transtornos. 
Essa pessoa afasta de seus amigos, fica agressiva com a família, além de ficar tão obcecada com esses pensamentos que sua produtividade (no trabalho ou na vida acadêmica) chega a cair.

É difícil traçar um padrão de pessoas que tendem a ser assim, mas acredita-se estar ligado ao modelo familiar que essa pessoa esteve inserida. Se quando criança recebeu muita atenção dos pais, futuramente poderá apresentar dificuldades em se relacionar com mais de uma pessoa. Assim, terá a tendência de se relacionar unicamente com uma pessoa, vivendo em função dela e exigindo exclusividade, o que dificultará sua socialização e relacionamento amoroso, já que sentirá ciúme sempre que seu parceiro se relacionar com outras pessoas além dela.
            Não sou noveleira, mas peço que se lembrem da Heloísa de Mulheres Apaixonadas. Rapidamente visualizamos uma pessoa agoniada, raivosa, triste, invejosa, deprimida e humilhada. Ao tentar retomar o controle da situação ela sentiu culpa e alguns ressentimentos. No decorrer da história, sempre se comparava com sua rival, tinha questionamentos constantes quanto ao marido, buscava freneticamente confirmações de suas dúvidas e agia agressivamente. 

            Voltando ao início do texto, o ciúme e a preocupação em perder a pessoa com quem estamos nos relacionando, transforma-se, constantemente, no estopim do crime passional.
Ainda acredito que relações doentias de ciúmes só ocorrem com o aval do parceiro que desde o princípio permitiu que agissem daquela forma e, por isso, deu força e espaço para que se repetisse. Mas quem sou eu para achar alguma coisa...
O fato é que o ciúme patológico é considerado  um distúrbio de causas complexas, onde haverá conseqüências psicológicas para ambas as partes, vítima do ciúme e o ciumento, podendo ainda ser o estopim para crimes passionais, como  citado no início do texto. Restam conselhos.  Pra você, vítima, vale incentivar que o outro se trate. Para você, ciumento, vale ter empatia pelo outro, desenvolver autoconfiança e ter um tratamento psicoterápico.

 “Os ciumentos sempre olham para tudo com óculos de aumento, os quais engrandecem as coisas pequenas, agigantam os anões e fazem com que as suspeitas pareçam verdades.” Cervantes.


P.S. Ah, só deixando claro que não sou ciumenta, apesar do título e do tema. Para eu sentir ciúmes, só presenciando alguma cena muito sem noção. 


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Enquanto isso, no Mundo de Sofia...




“Se um bebezinho pudesse falar, na certa ele diria alguma coisa sobre o novo e estranho mundo a que chegou. Pois apesar de a criança não saber falar, podemos ver como ela olha ao seu redor e quer tocar com curiosidade todos os objetos que vê.
Quando vêm as primeiras palavras, a criança pára e diz: “Au! Au!” toda vez que vê um cachorro. Podemos ver como ela fica agitada dentro do carrinho e movimentar os bracinhos dizendo “au, au, au!” Para nós, que já deixamos para trás alguns anos de nossas vidas, o entusiasmo da criança pode parecer até um tanto exagerado. “Sim, sim, é um au-au”. Não ficamos muito entusiasmados, pois já vimos outros cachorros antes.
Esta cena insólita talvez se repita algumas centenas de vezes, até que a criança passe por um cachorro, ou por um elefante, ou por um hipopótamo sem ficar fora de sim. Mas muito antes de a criança aprender a falar corretamente- ou muito antes de ela aprender a pensar filosoficamente, ela já se habituou com o mundo. “

Texto extraído de O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder.


Quando li esse trecho pela primeira vez, ele me fez pensar muito. Por isso mesmo após anos desde a última leitura do livro, ainda me recordo. 

Vou deixar que pensem nisso!

 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

É de música que falo...








Tenho ouvido muito Battle Studies,quarto álbum do cantor americano John Mayer, lançado 2009 (não sabia que tinha tanto tempo desde o lançamento). O álbum estreou em primeiro lugar no chat da Billboard e obteve sucesso de vendas em vários países.
 Para quem desconhece a existência, John Mayer é guitarrista, cantor e compositor americano considerado pela Rolling Stone como "O Novo Deus da Guitarra". Recentemente concorreu ao Grammy por esse álbum.
Apesar de ser um cantor de rock, ele tem músicas bem calminhas para ouvir acompanhado ou na solidão mesmo (tipo o Jack Johnson mais agitadinho), de letras simples e inspiradas. A voz dele também é incrível!
Conta com a participação da Taylor Swift na música "Half of My Heart".
Minhas faixas favoritas são"Friends, Lovers Or Nothing";"Heartbreak Warfare"; "All We Ever Do Is Say Goodbye".

Vale a pena conferir!




segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nostalgia - parte III


           Guloseimas



Alguém se lembra do Chocolate Supresa que vinha com figurinha de fotos de bichos, de dinossauros (e outro da África/Amazônia)? Adorava colecionar. Tinha um chocolate da Turma da Mônica também que tinha o personagem moldado em chocolate branco e o resto em chocolate preto. Tinha o Chokito, o Compre Batom, compre Batom, compre Batom (é, eu compro até hoje mesmo). Outro que era delicioso também era o Kinder Ovo que na época era baratinho!  E os guarda chuvinhas de pseudo-chocolate? De amendoim tinha as paçocas que devoro até hoje!
Biscoito Mabel, Passatempo, Mirabel, Mini-biscoito da TV Colosso, Skiny e lanche do Fofão eram sempre alvo de minhas comprinhas!
No quesito balas, elejo como as  mais respeitáveis:  as temidas Soft,  as balas Fizz (efervescia na boca), 7 belo, Freegells (com figurinhas de mensagens românticas) e as balas dos Cavaleiros do Zodíaco (a minha preferida). Para mascar, os chicletes Ploc e Ping Pong eram os mais marcantes!
          Como não citar o pirulito do Zorro com gosto de dadinho!? Também existia o Push Pop! Pirocóptero, pirulito de limão e açúcar de chupeta e animais.
          E quem não adorava  Danoninho e Chambinho ?

         Filmes e livros




            Sobre livros eu lia muito os de fábulas, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Coleção Vagalume, gibi da Turma da Mônica e revistas diversas. Já era viciada!
            Ao lembrar de filmes que assistia naquela época,  vem à mente Os Batutinhas,  A Lagoa Azul, O Jardim Secreto ( filme lindo, misterioso, fantasioso... vou ter que ver de novo mesmo), A Fantástica Fábrica de Chocolate, As Patricinhas de Beverly Hills, Bambie, via muitos documentários do Discovery Chanel, A Branca de  Neve e os 7 anões, A Dama e o Vagabundo e tantos outros da Disney, todos os filmes da Xuxa e dos Trapalhões. Ah sem contar que via com a família os filmes do Mazzaropi (e achava o máximo).




           Os brinquedos mais famosos da época incluem Banco imobiliário, Cubo mágico, Lego, Ioiô, Barbie, Jogo da Vida, Detetive, War, Batalha Naval, Gamão, Damas e Scrabble, Mola maluca, Pense bem, Meu Bebê, bambolê (nunca consegui brincar disso), patins, pega-vareta, geloucos, tamagoshi (o meu era verde água).Também contava com piões, pipa e bolinha de gude (resgastados de outras décadas).
           Se quisesse reunir a primaiada em casa, era só ligar o Super Nintendo. O meu jogo preferido era Super Mario World, mas Donkey Kong Country, Super Mario Kart, Mortal Kombat, Street Fighter, um de sinuca e outro de avião me faziam muito feliz! E ai vinha a odisséia para fazer o cartucho “pegar”: assoprar, bater, tirar, colocar devagar.
           Brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, polícia e ladrão (detestava os meninos da minha escola quando brincavam disso), bater tazo, roubar bandeira, pular corda, amarelinha, stop...
Lembrei agora de uns comerciais que me marcaram como o da poupança Bamerindus, os da Faber Castell( Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo...) entre outros que não recordo no momento.
             Musicalmente tinha Mamonas Assassinas (os quais cantavam letras maliciosas que nem sonhávamos em saber o significado). Sandy e Júnior, Xuxa, Eliana, Chiquititas, É o tchan, Balão Mágico, Trem da Alegria...
            Para  fechar com chave de ouro selecionei 2 vídeos que trazem ainda mais lembranças.




            Bom reviver tudo isso, bom nutrir esse sentimento, mesmo que através dessas lembranças venham reflexões e outras saudades. Melhor ainda é chegar à conclusão que nossa infância foi mesmo maravilhosa!



PS.: Para complementar toda essa sessão nostalgia  existe o Almanaque dos Anos 90, de Silvio Essinger a venda aqui.


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nostalgia - Parte II


            Séries e programas


            Punky, a Levada da Breca, a órfã que tinha a casa na árvore mais desejada na época. Ahh tinha a  Blossom que hoje aparece no The Big Bang Theory (como a "namorada" do Sheldon).
O mundo da Lua tinha Lucas Silva e Silva, que ao completar 10 anos ganhou um gravador mágico de presente. Ai ele idealizava os acontecimentos da sua vida como gostaria que fossem. Quero mesmo um gravador desse!!
Claro, existiam também as séries clássicas, como Chaves e o Chapolim, as reprises do Sítio do Pica Pau Amarelo e Os Trapalhões.
            Já Rá-Tim-Bum foi um programa infantil de quadros livres, como Senta que lá vem história, Professor Tibúrcio, Esfinge, Como se faz, Doutor Barbatana e as sereias da água doce, tomar banho ou escovar os dentes, Bate Boca (trava-língua): Quarteto do Edgar. A abertura era igualmente sensacional.
            Da mesma forma adorava o Castelo Rá-tim-bum (1994) e, coincidentemente, tive a oportunidade de ver um episódio na semana passada. É espantoso lembrar-se de letras de músicas, cenas e falas que “aparentemente” nem existiam na minha memória mais. Na infância era incrível adentrar naquele mundo mágico e divertido. Adorava o Nino, Zequinha, Pedro e Biba, Dr. Victor, bruxa Morgana, os cientistas gêmeos Tíbio e Perônio, as fadinhas do lustre Lana e Lara (queria ser a Lana), além do vilão Dr. Abobrinha. Também tinha a jornalista Penélope, o ET Etevaldo e a Caipora que visitavam o castelo às vezes. Sem contar os bichos, como a Celeste, o passarinho (que som é esse?), gatos, ratos e monstros do encanamento que também faziam parte do elenco.
            Em 1991, Glub Glub mostrava dois peixinhos no fundo do mar com historinhas desse ambiente. Achava sensacional como ficava só a carinha da pessoa no corpo de peixe.  Até William Bonner e a Fátima Bernardes deram a cara por lá!
O X Tudo era apresentado pelo ator Gerson de Abreu e o boneco X que falavam sobre curiosidades científicas, sugestões de leitura e entrevistas.
Na Cultura também, no programa Cocoricó, Júlio e seus amigos- como as galinhas Lola, Zazá, a vaca Mimosa e o cavalo Alípio- apareciam em episódios bem educativos.
O programa TV Colosso (1993) com Priscila, Paulo Paulada, Borges, Gilmar, JF, Capachão era tudo de bom!! A atração era complementada por vários desenhos, como: Animaniacs, Capitão Planeta (terra, fogo, vento, água e coração - com sua frase "Pela união de seus poderes, eu sou o Capitão Planeta!"),                                                                                                                                                                     Família Dinossauro, Power Rangers, Taz-mania, Tico e Teco, etc. Como era antes do almoço sempre finalizava com a frase: “Atention, tá na horrra de matarr a fomê, tá na mêss pessoaaaaal” e um monte de cachorro atropelando tudo!
Acreditava que a TV Cruj era ao vivo. E curtia quando eles despediam-se do público com o bordão: "CRUJ, CRUJ, CRUJ, Tchau!". Queria participar de uma TV pirata como a deles.
A novela Chiquititas,1997, fazia meus recreios serem ocupados por encenações da novela. Uma parte que adorava era o final de cada episódio, onde sempre tinha um clipe de uma música. Teve Carrossel também, mas pouco me lembro (sorry).
Adorava as apresentadoras Xuxa (Xou da Xuxa, Xuxa Park, Planeta Xuxa); Angélica, (Passa ou Repassa, Fada Bela em Caça Talentos);  a Eliana (Sessão Desenho, Bom Dia & Cia, Eliana e Alegria). Lembro que também gostava muito da Mara Maravilha, nem lembro o nome do programa.
 Continua...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nostalgia- parte I


Ah, a nostalgia... Descreve, muitas vezes de forma irreal e idealizada, uma sensação de saudades do passado.  Nasce justamente da impossibilidade de reviver tudo isso. E pelo o que li, ao contrário do sentimento de saudade, ela só aumenta. Quanto mais perto você estiver da causa, mais vai sentir. Com a saudade é diferente: você mata o que estava te matando (rsrsr), ou seja, você consegue amenizar com reencontros.
Particularmente sou uma pessoa muito nostálgica. E algumas fotografias, músicas, filmes, desenhos, objetos, brinquedos, filmes, sons, comidas, cheiros e cores têm esse poder sobre mim. Com certeza minha nostalgia individual é capaz de se identificar com a de pessoas da minha idade.
Sinto bastante saudade da infância, dos amigos que tinha, dos laços que cultivava. Muitas vezes nutrir esse sentimento é uma forma de escapismo (querendo ou não todo mundo precisa de uma válvula de escape).
Então, vamos lá escapar um pouquinho! E para isso resolvi fazer uma série de posts sobre isso (já que só um ficaria muito extenso). 

Desenhos




Começando por um desenho que me matava de agonia e fazia sofrer junto: Caverna do Dragão. A tão desejada volta pra casa era sempre adiada. Depois até saiu um livro com o desfecho da história para os mais curiosos, mas nem cheguei a ler.
 He-Man (daí que saiu a piadinha da anatomia: qual a função do esqueleto? R:Tentar dominar o castelo de Grayskul) e, a versão feminina do desenho, She-Ra:a princesa do poder. Posso dizer que lembro bem pouquinho da história. Ah, já ia esquecendo: “Eu tenho a força!!!”.
           Thundercats rendeu o nome de uma boneca minha, a Cheetara, e sempre vem o Snarf falando na minha cabeça “Oh, Lion-O” quando me lembro desse desenho:
           Os Ursinhos Carinhosos eram muito meigos! Amado, Ternura, Coração, Sonho, Amigo, Boa Sorte, Animada/Rosada, Campeão, Fiel, Vovó, Altruísta, Aniversário Soneca, Ursinho dos Desejos. Todos fiéis à Ursa Fiel e ao Cavalo Nobre. Era bom imaginar viver numa nuvem e ser cercado por amigos assim!
           Ohh vontade de comer pizza (no esgoto de Nova York, detalhe) que me acometia toda vez que via Tartarugas Ninja. Adorava os nomes renascentistas: Leonardo, Michelangelo, Donatello e Rafael. Confesso que o rato que treinavam eles, o Mestre Splinter, me dava certa repulsa.
          Doug Funnie, Costelinha, Pati Maionese, Judy, Skeeter e Roger em histórias divertidas, com muitas paródias, imaginação e o amor de Doug por Pati. De vez em quando ainda vejo.
         O desenho Cavalo de Fogo tinha uma música de abertura linda, a princesa Sara e seu amuleto que brilhava (certa vez quis imitar a Sara e arrumei um amuleto... e até hoje espero o Cavalo de Fogo...)
         Em A nossa turma, um grupo de animais amigos tentava ensinar valores para o público.
          Por influência do meu irmão mais velho e seus amigos, acabei assistindo e gostando muito de Cavaleiros do Zodíaco. Os guerreiros Shiryu de Dragão, Ikki de Fênix, Shun de Andrômeda e Hyoga de Cisne são aliados de Seiya (era apaixonada pelo Cisne). Juntos, eles batalhavam para proteger a deusa Atena de qualquer ameaça, assim como seus precursores fizeram durante milênios. 




           Timão e Pumba: Hakuna Matata, é lindo viver... Rendia altas risadas esses dois, viu.          
          Em O fantástico Mundo de Bob, o tio Ted, o cachorro Roger, a mãe Martha, sua irmã Kelly, seu irmão mais velho Derek e o pai Howard eram fantásticos. Sem contar que bastava a abertura pra ser interessante.
Lembro bem de uma musiquinha de abertura do desenho Marsupilami: Marsupilami vem correndo pela selva mais que cauda grande, quanta empolgação... Ah era meio trash, mas eu via.
             Em Pincky e o Cérebro, difícil não se lembrar da famosa pergunta de Pinky: "Cérebro, o que faremos amanhã a noite?" e Cérebro responde: "A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky... Tentar conquistar o mundo!"
             Em o Inspetor bugiganga valia a criatividade para derrotar o Dr. Garra.
             No desenho Rugrats- os anjinhos os bebês, Tommy Pickles, Chuckie Finster e os gêmeos Phil e Lil comunicavam-se com uma linguagem que só as crianças entendiam. Era muito viajado, mas tinha uma proposta diferente!
             Clássicos, como Pernalonga, Pateta, Tom & Jerry e Pica-Pau sempre atraíam grande sucesso de público.
             Do Tintin e seu cão Milu (As Aventuras de Tintin) eu não lembrava. Um dia conversando sobre esse assunto fui lembrada da existência deles. Inclusive, quem me falou tinha o sonho de ser detetive devido a esse desenho (revelei um segredo haha). Engraçado o poder que esses desenhos tinham em trazer fantasia, sonhos e alegria.
             Rupert, O pequeno urso, Gato Félix; Denis, o pimentinha e Digimón também merecem ser lembrados!  
            Bananas de Pijamas  e Teletubbies, na verdade, eram alvo de críticas já que não estava tão criança assim pra esse tipo de atração.

 Continua...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pontos turísticos...



Se existir uma cidade a que sou grata, é Uberaba (neste momento, acho que maioria de vocês está idealizando a figura de Chico Xavier). Do tupi - água cristalina, Ura é uma cidade do Triângulo Mineiro com uma população de aproximadamente 300 mil habitantes, também conhecida como a capital mundial do gado Zebu. Na cultura se destaca por um respeitável centro regional de folclore, por isso festas tradicionais e hábitos populares são incentivados.
Um número significativo e crescente de visitantes e turistas é recebido na cidade na caça de objetivos distintos. Desde o turismo de negócios, graças ao expressivo crescimento econômico (um dos maiores centros promotores de leilões de bovinos do país), até o turismo religioso enfatizando aqui o museu de Chico Xavier,seu túmulo e vários centros espíritas; além de várias igrejas históricas, como a Igreja da Abadia, Igreja da Medalha Milagrosa, Igreja Santa Rita, Igreja São Domingos, dentre outras. Todas maravilhosas! 

Igreja São Domingos


Igreja Santa Rita
Réplica de dinossauro - Peirópolis
Mercado Municipal
Há também diferentes parques e museus dentre os quais são citados o Museu e sítio Paleontológico de Peirópolis, onde são encontrados fósseis de mais de 85 milhões de anos, e Parques ecológicos da Mata do Ipê e o Parque Jacarandá (Zoológico de Uberaba). E também o Mercado Municipal, ótimo para comprar docinhos!! 


Calçada coberta por granizo
Sobre o clima, posso dizer que lá é quente, escaldante mesmo. E quando é frio, acredite que é. Costumávamos brincar que em apenas um dia é possível fazer as 4 estações. Lição aprendida: nunca confie do tempo de Uberaba (a não ser que queria tomar um banho de chuva). Sem contar que lá já nevou (granizo rssr) 
Av. Leopolodino de Oliveira
e a avenida principal virou um rio: Leopoldino (dava até pra surfar) e mais recente ainda, cidade onde raios riscaram o céu e trovões assustaram nossos tímpanos. Infelizmente inclui isso, não é?
Morro da Onça

Sobre o relevo, não se assustem, conhecida também como a “terra das 7 colinas”, não recebeu o nome por acaso.  Mas nada exagerado, de leve só para tonificar os glúteos mesmo.


Lá encontrei a melhor coxinha (do Balbec, claro) e o melhor macarrão na chapa. Hot dogs temperados com micróbios (rsrsr). Churrascarias famosas, e pizzarias ótimas. Espetinhos e porções de barzinhos, sorvete da Sorriso,escondidinho da Cachaçaria, pastel do Mercadão, lanches da facul... Gastronomicamente notável!



Santa Brasa- bar local
Lá é bom de festa! Como é uma cidade universitária, pode-se dizer que os jovens energizam bem as boates, bares, festas de repúblicas. Teatros, cinemas, muitos shows, ambientes alternativos fazem parte da vida noturma (e diurna também).
Sem contar a população mineiríssima e acolhedora que lá vive. Cidade de médio porte com cara de interior. Born to be uai! 

Se der, visitem essa cidade! Vocês vão gostar de lá!

Mas tenho outros pontos turísticos por lá, os quais não são acessíveis para todos e que me fizeram felizes por esses 4 anos. Falo do coração das pessoas que conheci e deixei por lá.

Pessoas que dividiram o mesmo teto comigo, dividiram as mesmas dificuldades, erros e acertos, alegrias, lembranças, crises, experiências, culpa e segredos. Suportaram meu lado chato e fizeram eu lapidar características e aprimorar habilidades, corrigir falhas e aceitar diferenças. Nunca vi uma república por lá tão duradoura e com pessoas que dão tão certo. Que a paz continue reinando.

Amiga alma gêmea  e outras amizades verdadeiras de pessoas que sempre estiveram comigo, que fizeram eu amar caipirinha, fazer direitinho a unha; dividir músicas, seriados, livros, lições, comentários tecnológicos, brigadeiro com pipoca e zuações.
 Companheiros de turma que partilharam cada descoberta, desafio e conquista, tornando minha trajetória mais agradável. Vizinhos, conhecidos, professores e síndicas chatas que me proporcionaram tantos momentos agradáveis( e desagradáveis, faz parte).

Desses pontos turísticos vou lembrar mais! Esses aqui eu vou querer voltar sempre e fazer de tudo para que sejam tombados como patrimônio. Um patrimônio de doces lembranças...




“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também vosso coração.”
 Mat. 6:21.





Fonte: Google Imagens
Para aumentar as fotos, clique sobre elas!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Basta a cada dia o seu mal...




Despertar com um baita e-mail, tomar as dores de outra pessoa e, no decorrer do dia, arriscar a compreender uma mente doentia foi muito por hoje. Basta a cada dia o seu mal. Fui capaz de experimentar muitas emoções e, no momento, sinto-me aliviada.  A sucessão de eventos culminou nesse caos e paz ao mesmo tempo, engraçado, né? Mas com certeza vou adormecer com os anjinhos.  É bom sentir que você tem vários amigos para te amparar e fazer com que você veja tudo de uma maneira melhor.
 Voltando ao assunto, hoje fiquei chocada com o ponto em que um ser humano pode se rebaixar para ver o outro infeliz. Saliento 3 coisas: imaturidade, maldade e falta do que fazer.
Vejo que a imaturidade é um comportamento onde se tem uma dificuldade em admitir seus próprios erros. Geralmente, o imaturo irá oferecer milhões de desculpas e sempre irá jogar a responsabilidade para o outro. Fácil ser assim, não é?
Para a maldade, Einstein disse que: “o mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade”.  Nesse caso, acho que atos de crueldade foram permitidos por vista grossa. No entanto, chega uma hora que os limites são alcançados e a história muda de rumo.
Outro assunto que me atraiu a atenção foi o ócio negativo. Pelo menos, presumo que seja isso. A falta de ocupação faz com que nossa mente foque em alguns fatos. Muitos acontecimentos assumem dimensões maiores quando estamos tomados pelo ócio. E também, certos pensamentos voltam a habitar nosso consciente. Nessas horas que antigas obsessões voltam a causar transtornos.
Agora soma tudo o que foi citado e obtém-se o que estou falando. O pior de tudo nem é apresentar essas características negativas (qualquer um, em doses maiores ou menores, está sujeito a isso). O pior é pensar que o objetivo é trazer a infelicidade de alguém. Melhor pensar que isso é fruto da irracionalidade, da obscuridade que certos sentimentos levam a uma pessoa. Expectadores conseguem ver o quão ilógico é desejar o mal de alguém dessa forma, mas talvez quem protagoniza a história não perceba.
Paulo Coelho disse no livro Monte Cinco, "existem certas coisas que os deuses nos obrigam a viver..." e essa foi uma delas.  Por um momento sucumbi, confesso, mas agora estou mais forte que nunca e de peito aberto e mente preparada para esse tipo de joguinho!
Logo  aproveito essa história toda para tirar uma lição e conseguir reverter para algo proveitoso. Em prol do bem e sem aguardar recompensas, simples assim. Acredito nas pessoas, acredito em se tratar de uma má fase. Enquanto isso aguardo porque até isso vai passar!

ps. hoje, na verdade foi ontem.