skip to main |
skip to sidebar
Entre o certo e o errado, a crueldade e bondade nunca há espaço no ringue para um momento racional.
Brigas egoístas muitas vezes protagonizadas por mim, sim, eu assumo a culpa.
Se por um lado a infantilidade é oculta para o mundo, por outro ela se mostra extrovertida nesses momentos. Dança na minha cara emburrada, grita nas respostas silenciosas e pula nas pirraças que faço.
Para o resto da sociedade, demonstro e esbanjo minha calmaria, mas nessa hora desconto com juros e correções minha revolta.
A única coisa que percebo é uma raiva, uma faísca queimando dentro de mim, instigando a retrucar com uma palavra cruel, uma atitude covarde, um "descontar de raiva".
Gostaria de ficar no meu devido lugar e canalizar essa raiva para algo merecedor.Gostaria de parar de investir em atitudes que surram o relacionamento. Gostaria de não me sentir decepcionada com algo e querer revidar dessa forma vingativa. Gostaria de não cultivar tantas expectativas e sentimento ruins.
Mesmo sabendo da minha culpa, não é o suficiente para cessar com as repetidas e inconvenientes discórdias.
Mesmo sabendo que quando tento te ferir, me machuco muito mais.
Mesmo sabendo o valor daquela companhia e que ninguém no mundo pode querer mais o meu bem.
Mesmo sabendo que posso te perder.
Mesmo sabendo que nunca vale a pena.
Ainda assim, insisto. Insuportavelmente, eu insisto. De forma doentia, eu insisto. Como vício comportamental, ainda insisto. Apanho da vida, mas insisto.
Considero o autoconhecimento com um primeiro passo para dar um fim a tudo isso. Esse processo, exige paciência, perguntas difíceis e respostas duras. Exige treinamento. Exige tempo.
Enquanto isso, uma conclusão eu tiro:
Das vezes que brigo com você, eu sempre saio brigada comigo.
Pages
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Das vezes que brigo com você
Entre o certo e o errado, a crueldade e bondade nunca há espaço no ringue para um momento racional.
Brigas egoístas muitas vezes protagonizadas por mim, sim, eu assumo a culpa.
Se por um lado a infantilidade é oculta para o mundo, por outro ela se mostra extrovertida nesses momentos. Dança na minha cara emburrada, grita nas respostas silenciosas e pula nas pirraças que faço.
Para o resto da sociedade, demonstro e esbanjo minha calmaria, mas nessa hora desconto com juros e correções minha revolta.
A única coisa que percebo é uma raiva, uma faísca queimando dentro de mim, instigando a retrucar com uma palavra cruel, uma atitude covarde, um "descontar de raiva".
Gostaria de ficar no meu devido lugar e canalizar essa raiva para algo merecedor.Gostaria de parar de investir em atitudes que surram o relacionamento. Gostaria de não me sentir decepcionada com algo e querer revidar dessa forma vingativa. Gostaria de não cultivar tantas expectativas e sentimento ruins.
Mesmo sabendo da minha culpa, não é o suficiente para cessar com as repetidas e inconvenientes discórdias.
Mesmo sabendo que quando tento te ferir, me machuco muito mais.
Mesmo sabendo o valor daquela companhia e que ninguém no mundo pode querer mais o meu bem.
Mesmo sabendo que posso te perder.
Mesmo sabendo que nunca vale a pena.
Ainda assim, insisto. Insuportavelmente, eu insisto. De forma doentia, eu insisto. Como vício comportamental, ainda insisto. Apanho da vida, mas insisto.
Considero o autoconhecimento com um primeiro passo para dar um fim a tudo isso. Esse processo, exige paciência, perguntas difíceis e respostas duras. Exige treinamento. Exige tempo.
Enquanto isso, uma conclusão eu tiro:
Das vezes que brigo com você, eu sempre saio brigada comigo.
1ª do singular
- Edi Reis
- Evito me definir para depois ter a liberdade de mudar. Na maior parte do tempo sou analfabeta de mim mesma. No entanto me arrisco. E rabisco... No fim, sou que nem todo mundo: com o telencéfalo “altamente desenvolvido” e o polegar opositor, que permite o movimento de pinça entre os dedos. Mesmo assim "é curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer[...] Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração[..]Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre." Trecho de O jeito como eu sou - Clarice Lispector e Roteiro do documentário Ilha das Flores.
Mais lidos
-
http://media.a25decorfestas.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/5e06319eda06f020e43594a9c230972d/k/i/kit_ressaca_i.jpg ...
-
Hoje acordei com uma grande vontade de mandar carta, de ser muito romântica, de além de palavras no m...
-
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibhyphenhyphen81x4evNt2qI1WdJQL-J8jdVrKQ3U1k2p...
-
http://www.walking_home.blogger.com.br/saudade.jpg Não sei se ela existe em outros estados, mas em...
-
Se existir uma cidade a que sou grata, é Uberaba (neste momento, acho que maioria de vocês está idealizando a figura de Chico Xavier). Do ...
-
Sempre sofro pelo mesmo motivo: decepção! Ultimamente posso dizer que estou me decepcionando com pessoas ...
-
Um cabelo que me deixa morrendo de inveja é o da Jennifer Aniston, simplesmente fico hipnotizada toda ve...
-
Palavra presente só no português e galego, tenta resumir o sentimento de perda, distância e amor. Tan...
-
O que acontece depois de um fim de um relacionamento? Com certeza é o despertar de uma curiosidade de como o outro está. Convenha...
-
Antes que eu receba um linchamento virtual por essa declaração, entro em defesa dessa minha particularidade. A verdade é que esqueci os p...
0 comentários:
Postar um comentário