Ah, a nostalgia... Descreve, muitas vezes de forma irreal e idealizada, uma sensação de saudades do passado. Nasce justamente da impossibilidade de reviver tudo isso. E pelo o que li, ao contrário do sentimento de saudade, ela só aumenta. Quanto mais perto você estiver da causa, mais vai sentir. Com a saudade é diferente: você mata o que estava te matando (rsrsr), ou seja, você consegue amenizar com reencontros.
Particularmente sou uma pessoa muito nostálgica. E algumas fotografias, músicas, filmes, desenhos, objetos, brinquedos, filmes, sons, comidas, cheiros e cores têm esse poder sobre mim. Com certeza minha nostalgia individual é capaz de se identificar com a de pessoas da minha idade.
Sinto bastante saudade da infância, dos amigos que tinha, dos laços que cultivava. Muitas vezes nutrir esse sentimento é uma forma de escapismo (querendo ou não todo mundo precisa de uma válvula de escape).
Então, vamos lá escapar um pouquinho! E para isso resolvi fazer uma série de posts sobre isso (já que só um ficaria muito extenso).
Desenhos
Começando por um desenho que me matava de agonia e fazia sofrer junto: Caverna do Dragão. A tão desejada volta pra casa era sempre adiada. Depois até saiu um livro com o desfecho da história para os mais curiosos, mas nem cheguei a ler.
He-Man (daí que saiu a piadinha da anatomia: qual a função do esqueleto? R:Tentar dominar o castelo de Grayskul) e, a versão feminina do desenho, She-Ra:a princesa do poder. Posso dizer que lembro bem pouquinho da história. Ah, já ia esquecendo: “Eu tenho a força!!!”.
Thundercats rendeu o nome de uma boneca minha, a Cheetara, e sempre vem o Snarf falando na minha cabeça “Oh, Lion-O” quando me lembro desse desenho:
Os Ursinhos Carinhosos eram muito meigos! Amado, Ternura, Coração, Sonho, Amigo, Boa Sorte, Animada/Rosada, Campeão, Fiel, Vovó, Altruísta, Aniversário Soneca, Ursinho dos Desejos. Todos fiéis à Ursa Fiel e ao Cavalo Nobre. Era bom imaginar viver numa nuvem e ser cercado por amigos assim!
Ohh vontade de comer pizza (no esgoto de Nova York, detalhe) que me acometia toda vez que via Tartarugas Ninja. Adorava os nomes renascentistas: Leonardo, Michelangelo, Donatello e Rafael. Confesso que o rato que treinavam eles, o Mestre Splinter, me dava certa repulsa.
Doug Funnie, Costelinha, Pati Maionese, Judy, Skeeter e Roger em histórias divertidas, com muitas paródias, imaginação e o amor de Doug por Pati. De vez em quando ainda vejo.
O desenho Cavalo de Fogo tinha uma música de abertura linda, a princesa Sara e seu amuleto que brilhava (certa vez quis imitar a Sara e arrumei um amuleto... e até hoje espero o Cavalo de Fogo...)
Em A nossa turma, um grupo de animais amigos tentava ensinar valores para o público.
Por influência do meu irmão mais velho e seus amigos, acabei assistindo e gostando muito de Cavaleiros do Zodíaco. Os guerreiros Shiryu de Dragão, Ikki de Fênix, Shun de Andrômeda e Hyoga de Cisne são aliados de Seiya (era apaixonada pelo Cisne). Juntos, eles batalhavam para proteger a deusa Atena de qualquer ameaça, assim como seus precursores fizeram durante milênios.
Timão e Pumba: Hakuna Matata, é lindo viver... Rendia altas risadas esses dois, viu.
Em O fantástico Mundo de Bob, o tio Ted, o cachorro Roger, a mãe Martha, sua irmã Kelly, seu irmão mais velho Derek e o pai Howard eram fantásticos. Sem contar que bastava a abertura pra ser interessante.
Lembro bem de uma musiquinha de abertura do desenho Marsupilami: Marsupilami vem correndo pela selva mais que cauda grande, quanta empolgação... Ah era meio trash, mas eu via.
Em Pincky e o Cérebro, difícil não se lembrar da famosa pergunta de Pinky: "Cérebro, o que faremos amanhã a noite?" e Cérebro responde: "A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky... Tentar conquistar o mundo!"
Em o Inspetor bugiganga valia a criatividade para derrotar o Dr. Garra.
No desenho Rugrats- os anjinhos os bebês, Tommy Pickles, Chuckie Finster e os gêmeos Phil e Lil comunicavam-se com uma linguagem que só as crianças entendiam. Era muito viajado, mas tinha uma proposta diferente!
Clássicos, como Pernalonga, Pateta, Tom & Jerry e Pica-Pau sempre atraíam grande sucesso de público.
Do Tintin e seu cão Milu (As Aventuras de Tintin) eu não lembrava. Um dia conversando sobre esse assunto fui lembrada da existência deles. Inclusive, quem me falou tinha o sonho de ser detetive devido a esse desenho (revelei um segredo haha). Engraçado o poder que esses desenhos tinham em trazer fantasia, sonhos e alegria.
Rupert, O pequeno urso, Gato Félix; Denis, o pimentinha e Digimón também merecem ser lembrados!
Bananas de Pijamas e Teletubbies, na verdade, eram alvo de críticas já que não estava tão criança assim pra esse tipo de atração.
Continua...