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O que não há remédio, remediado está, já dizia o velhor provérbio. Difícil é confortar o coração estrangulado e as borboletas no estômago em zigue-zague.
Enquanto isso, você vê outras pessoas seguindo em frente, adicionado experiências e realizações em sua história. E o seu caso não vai adiante. Por mais que se esforce, sempre há uma rede de teias te segurando, tirando suas forças.
Há espaço para fé, claro. Mas confesso que ela não é inabalável.Você quer acreditar, mas quando os olhos passeiam pelo cenário real não é o que você vê.
Apesar de tudo, para a nossa alegria, acho que na maior parte das encrencas da vida temos opções. Nesses momentos, acho que considerar uma pior hipótese e perceber que nem tudo está perdido dá segurança.
Nem sempre as coisas são como queremos e volto lá para o último ano do colegial, onde a nerd aqui foi mal no teste de matemática inesperadamente. Lembro que não estava bem quando fiz a prova e fiquei pior ainda quando recebi o resultado. Meu professor vendo minhas lágrimas me consolou dizendo: "Nem sempre as coisas são como a gente quer e espera.". Uma frase simples, mas que ecoou dentro de mim e deu o tom de conforto que precisava.
Hoje no meio de inseguranças, de falta de respostas, injustiças até ouço essa voz eloquente repetindo aquela mesma frase.
É, nem sempre as coisas são como a gente quer.
Uma preguiça de tudo. Difícil até soltar alguma interjeição.
Pegar um lápis e escrever, até isso parece um tormento. Meus ouvidos gritam, minha boca ouve um silêncio pertubador. Tudo fora do lugar. A vogal fica tônica, forte. Nem isso me anima. É de dar dó.
O pesadelo da noite passada ainda aparece em flashes. Pelo menos o pesadelo era mais agitado... Oh, oh!
De repente quero ficar na cama o dia todo e chorar baixinho...ô!
Por um momento imagino um mundo onde tudo que me incomoda profundamente no meu cotidiano some.
De repente... tudo fica pacífico. O ritmo da respiração é hipnótico.
De repente cogito tornar isso realidade. Fico hesitando.
Ora um êxito, ora um exit.
Antes que eu receba um linchamento virtual por essa declaração, entro em defesa dessa minha particularidade. A verdade é que esqueci os porquês, se é que existiram. Simplesmente saio de manhã e, se por acaso está nublado, me derreto em energia. Tudo funciona, tudo caminha, tudo é tudo. Fico muito disposta. E se pelas ruas encontro chuva não me desfaço em reclamações (não que em minha vida nunca tenha soltado uma queixa), deixo a chuva lavar e depois me seco com um sorriso íntimo.
Esse quê de sei lá me invade os pensamentos. Uma caça razão se inicia, mas talvez a explicação seja simples.
Minha hipótese um diz que está associado com lembranças boas, épocas do ano que eu gosto. Automaticamente, eu relembro. Sendo assim, dia nublado é expectativa. Mesmo que no meu caso seja por chuva. Chuva é relembrar. Com isso, me renovo e sigo com essa loucura.
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Expectativas X Realidade
O que não há remédio, remediado está, já dizia o velhor provérbio. Difícil é confortar o coração estrangulado e as borboletas no estômago em zigue-zague.
Enquanto isso, você vê outras pessoas seguindo em frente, adicionado experiências e realizações em sua história. E o seu caso não vai adiante. Por mais que se esforce, sempre há uma rede de teias te segurando, tirando suas forças.
Há espaço para fé, claro. Mas confesso que ela não é inabalável.Você quer acreditar, mas quando os olhos passeiam pelo cenário real não é o que você vê.
Apesar de tudo, para a nossa alegria, acho que na maior parte das encrencas da vida temos opções. Nesses momentos, acho que considerar uma pior hipótese e perceber que nem tudo está perdido dá segurança.
Nem sempre as coisas são como queremos e volto lá para o último ano do colegial, onde a nerd aqui foi mal no teste de matemática inesperadamente. Lembro que não estava bem quando fiz a prova e fiquei pior ainda quando recebi o resultado. Meu professor vendo minhas lágrimas me consolou dizendo: "Nem sempre as coisas são como a gente quer e espera.". Uma frase simples, mas que ecoou dentro de mim e deu o tom de conforto que precisava.
Hoje no meio de inseguranças, de falta de respostas, injustiças até ouço essa voz eloquente repetindo aquela mesma frase.
É, nem sempre as coisas são como a gente quer.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
De repente tudo vira UÓ: tédio
Uma preguiça de tudo. Difícil até soltar alguma interjeição.
Pegar um lápis e escrever, até isso parece um tormento. Meus ouvidos gritam, minha boca ouve um silêncio pertubador. Tudo fora do lugar. A vogal fica tônica, forte. Nem isso me anima. É de dar dó.
O pesadelo da noite passada ainda aparece em flashes. Pelo menos o pesadelo era mais agitado... Oh, oh!
De repente quero ficar na cama o dia todo e chorar baixinho...ô!
Por um momento imagino um mundo onde tudo que me incomoda profundamente no meu cotidiano some.
De repente... tudo fica pacífico. O ritmo da respiração é hipnótico.
De repente cogito tornar isso realidade. Fico hesitando.
Ora um êxito, ora um exit.
Adoro dia nublado
Antes que eu receba um linchamento virtual por essa declaração, entro em defesa dessa minha particularidade. A verdade é que esqueci os porquês, se é que existiram. Simplesmente saio de manhã e, se por acaso está nublado, me derreto em energia. Tudo funciona, tudo caminha, tudo é tudo. Fico muito disposta. E se pelas ruas encontro chuva não me desfaço em reclamações (não que em minha vida nunca tenha soltado uma queixa), deixo a chuva lavar e depois me seco com um sorriso íntimo.
Esse quê de sei lá me invade os pensamentos. Uma caça razão se inicia, mas talvez a explicação seja simples.
Minha hipótese um diz que está associado com lembranças boas, épocas do ano que eu gosto. Automaticamente, eu relembro. Sendo assim, dia nublado é expectativa. Mesmo que no meu caso seja por chuva. Chuva é relembrar. Com isso, me renovo e sigo com essa loucura.
1ª do singular
- Edi Reis
- Evito me definir para depois ter a liberdade de mudar. Na maior parte do tempo sou analfabeta de mim mesma. No entanto me arrisco. E rabisco... No fim, sou que nem todo mundo: com o telencéfalo “altamente desenvolvido” e o polegar opositor, que permite o movimento de pinça entre os dedos. Mesmo assim "é curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer[...] Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar. Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração[..]Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre." Trecho de O jeito como eu sou - Clarice Lispector e Roteiro do documentário Ilha das Flores.
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